A coisa vai longe, porque todo mundo ainda está escondendo o jogo, catimbando tudo 3g2i8
Foto: Divulgação
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O maior erro da polarização lulistas x bolsonaristas é a ilusão de que os primeiros são “esquerda” e os últimos sejam a “direita”. Ela impede a visão do Brasil real. O lulismo é só uma corrente liberal-progressista distante do marxismo. O bolsonarismo, por sua vez, não é uma doutrina de direita. É uma junção de forças na qual os extremistas de direita fazem muito ruído, mas o comando político também é liberal. Até o partido tem esse nome.
Quando se olha além da polarização o que se vê são cerca de vinte partidos, inclusive o PL, compondo o chamado Centrão e conduzindo o país do jeito que bem entendem, chantageando o presidente da República e driblando as decisões da Justiça.
O Centrão derrubou Dilma Rousseff, manietou Michel Temer, manipulou Bolsonaro e põe Lula em eterna sinuca. As ilusões políticas mascaram esse verdadeiro poder e contaminam a economia. Nele, diversas correntes liberais convivem, até o anarquismo liberal do presidente argentino Javier Milei. Nessa sopa de interesses está a ideia de que a bioeconomia se resume à descoberta e venda imediata das riquezas da floresta amazônica.
Na verdade, só haverá de fato uma bioeconomia brasileira quando o planejamento, a ciência e a sabedoria econômica arem a agregar valor aos bens proporcionados pela biodiversidade. Essa gigantesca tarefa requer unidade de propósitos e não meras rixas eleiçoeiras entre facções liberais.
Mesma resposta
Pergunte ao deputado federal Fernando Máximo (União Brasil-Porto Velho) se ele será candidato ao governo estadual e ele dirá que ainda está indeciso, se disputa uma cadeira ao Senado ou o A. Se a mesma indagação for encaminhada ao senador Confúcio Moura (MDB-Ariquemes), teremos a mesma resposta, ainda não se decidiu se será ao governo ou ao Senado. Então, que a pergunta seja dirigida ao ex-prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves e teremos o mesmo resultado. O que temos como certo atualmente é que o vice-governador Sergio Gonçalves assumindo o governo estadual, desde que não seja despejado do União Brasil, será postulante à reeleição.
Clima de incertezas
Vivemos um grande clima de incerteza com relação as eleições 2026. Temos o ex-governador Ivo Cassol (PP), que depende de ser liberado pela justiça, ainda a espera desta indefinição. O deputado federal Lucio Mosquini, de saída do MDB, também cogita disputa ao A Rio Madeira ou uma cadeira ao Senado pelo Republicanos, aproveitando uma filiação na janela partidária do início do próximo ano. Um dos favoritos da temporada ao A, o senador Marcos Rogério (PL), igualmente não se decidiu pela reeleição ou o Palácio Rio Madeira. E ainda tem o senador Jaime Bagatolli, com os olhos voltados ao A. É coisa de louco.
Poder feminino
Outro dia relacionei as prováveis candidatas a Câmara dos Deputados por Rondônia com boas chances, são oito cadeiras, e esqueci de relacionar a ex-deputada federal Jaqueline Cassol (PP), que aliás, fez um grande trabalho no seu mandato pela Região do Café e Zona da Mata. Ela terá uma rival poderosa no seu curral eleitoral, a primeira dama de Cacoal, Joliane Fúria, esposa do emergente prefeito da capital do café Adailton Fúria (PSD) cogitado também para a disputa do governo estadual. E pela região da Bacia Leiteira, polarizada por Ouro Preto e Jaru, a ex-deputada estadual Rosaria Helena.
A renovação
Alteração nos estatutos do PT agora permite mais de três reeleições de parlamentares, o que era proibido até o último pleito. Parte da legenda foi contra a medida aprovada pelo diretório nacional e vê nesta decisão mais dificuldades ainda para a renovação dos quadros do partido. Em Rondônia, o PT não terá dificuldades com relação a polemica questão, já que por aqui não se elege deputados federais e senadores há muito tempo. Quando o PT elegeu uma senadora e dois federais nas décadas adas, foram novos nomes lançados, oxigenando a legenda. Atualmente o PT só tem uma liderança emergente na terrinha, a deputada estadual Claudia de Jesus.
Segundo voto
Ao Senado em Rondônia teremos duas cadeiras para serem renovadas, as de Marcos Rogério (PL-Ji-Paraná) e Confúcio Moura (MDB-Ariquemes), por coincidência dois prováveis candidatos ao governo estadual nas eleições de 2026. Alguns candidatos ao Senado estão refletindo a respeito do segundo voto a ser pedido em campanha. Pelo menos dois dos nomes cogitados quem “melar” o segundo voto, pedindo aos seus eleitores apenas o seu voto anulando o segundo. Temem que o segundo voto acabe favorecendo algum adversário. Isto já aconteceu em Rondônia causando reviravoltas nas urnas.
Via Direta
*** Ainda indeciso sobre seus rumos, o PSDB de Marconi Perilo está descartando a fusão com o MDB e o PSD, projetando esta aliança com o Podemos e o Solidariedade *** Toda semana os tucanos proporcionam reviravoltas. A maioria sempre fica em cima do muro. O diretório nacional vai decidir sobre fusão ou incorporação no meio do ano *** Algumas indagações nos bastidores para composições visando a peleja do governo estadual de Rondônia. *** Ocorre que os candidatos de ponteira estão se consultando entre si ou sondando as intenções dos adversários *** A coisa vai longe, porque todo mundo ainda está escondendo o jogo, catimbando tudo.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!
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