Uma é encabeçada por Sérgio Gonçalves e a outra por Marcos Rogério 3c6w21
Foto: Divulgação
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O Brasil já foi mais rico que a China e a Coreia, o que hoje significa atraso em relação aos que progrediram nos últimos cem anos. Seria necessária a união nacional para superar os problemas, mas as redes sociais são dominadas por agitadores querendo julgar julgadores, anistiar criminosos e silenciar investigações. Tudo isso com zero resultado, servindo só para manter ocultos os problemas reais em tempos de economia desafiada pelas estripulias do governo americano e a polarização eleitoral que desune e cria massas manobradas por manipuladores de internet.
No caso das fraudes no INSS, tudo já está mastigado. Basta completar a apuração e punir os culpados de acordo com o grau de comprometimento. Os fios já foram puxados sem retorno. É hora, portanto, de resolver os problemas ainda encalacrados, como vencer o atraso do país e, perigo real e imediato, salvar a Amazônia de ter áreas importantes sob um mar de lama.
A Agência Nacional de Mineração avisou que metade dos empreendimentos minerários na região apresentam falhas físicas, como corrosão, erosão ou desgaste de materiais, que os colocam em emergência, ameaçando vidas humanas e os recursos da floresta em seu entorno. Seis estados seriam afetados em caso de acidentes: Rondônia, Pará, Maranhão, Mato Grosso, Amapá e Amazonas. Este, sim, é um risco real e iminente que merece esforços conjuntos da sociedade para ser conjurado.
Opção pela China
Quando os presidentes sul-americanos e africanos vão aos Estados Unidos apresentar suas demandas buscando financiamento de obras estruturantes para seus países, recebem em troca apenas sermões dos estadunidenses. Quando vão a China estender o pires na mão, pedindo recursos, voltam pelo menos com um aeroporto, porto ou ferrovia garantidos. A China se tornou o maior parceiro comercial do Brasil, mesmo com aquele país sendo maltratado durante o governo Bolsonaro. A opção pela China agora projeta no Brasil a ferrovia bioceânica, ando por Porto Velho até o Peru. De Trump só temos recebido desaforos e tarifas indigestas. Vai daí que também o agronegócio abriu os olhos voltando-se para os chineses.
A odiada Marina
Em Rondônia, terra do agronegócio e estado conservador-bolsonarista, a ministra do meio Ambiente Mariana Silva é muito rejeitada. Lembro que veio apoiar o candidato a prefeito Samuel Costa, da coalizão de esquerda, em Porto Velho nas eleições de 2024, e sua presença acabou despencando o jovem combativo candidato comunista. Samuel tinha comemorado aquele “importante” apoio na capital rondoniense. Certamente Samuel acreditava, como defensor ferrenho de Lula em Rondônia, que decolaria com a presença de Marina Silva. No caso, deu ruim.
Até enforcamento
Se constatou que também no Amazonas que Marina Silva é rejeitada como uma Geni. Então, joga-se pedras na geni. O senador Plinio Valério (PSDB) não cansa de falar que seu desejo é enforcá-la. Na recente reunião da comissão de infraestrutura, sabendo que representa o povo conservador de Rondônia, o senador Marcos Rogério (PL), também caprichou nos desaforos a ministra do meio ambiente do presidente Lula. Observando os dois lados, algumas culpas encaminhadas a Marina poderiam ser minimizadas. Ela saiu do governo em 2008, não pode então ser a única culpada pelo ocorre com a BR-319, que não vai para frente, pelo menos nos últimos 15 anos.
A Rodovia 319
Para ser justo com a ministra do meio Ambiente Marina Silva, mesmo com o risco de ser apedrejado em Rondônia, é preciso lembrar que ela deixou o governo petista em 2008 e só voltou recentemente. Então de lá para lá, tivemos o governo Lula 2, Dilma 1 e mais uma metade, do golpista Michel Temer que assumiu depois do impeachment da presidenta, mais o governo inteiro de Jair Bolsonaro e agora o governo Lula 3. Neste período, a rodovia BR 319 não avançou e todo mundo para se eximir de responsabilidades – sejam petistas ou bolsonaristas – usam Marina como bode expiatório, ou um bode respiratório como dizia o deputado João Dias nos primórdios da Assembleia Legislativa de Rondônia.
Mais um embargo
Tivemos mais um embargo para o asfaltamento da BR 319, que conecta Poro Velho a Manaus, numa extensão e quase 900 quilômetros, cujo chamado “meião” – a metade do percurso tem sido o grande problema entre extremistas a favor –que querem enformar a ministra do meio ambiente – e os extremistas contra que não aceitam de forma alguma a pavimentação alegando desmatamentos e grilagens incontroláveis de terras. É um ime que vem há quase 30 anos e não se sabe quando será resolvido. Não bastasse tem as duas pontes para serem reconstruídas que desabaram há três anos e a necessidade de alteamento do leito da estrada em alguns trechos onde se formam os lamaçais nos tempos das chuvas. Só tem coisa complicada.
PEC da Segurança
Em meio de tantas audiências, a Proposta de Emenda à Constituição-PEC da segurança pública vai avançando no Congresso Nacional, mesmo com idas e vindas. Nem todos os governadores aprovam as mudanças, temendo perder autonomia nos seus estados, mas acredita-se pelo menos em avanços num momento crucial para o País com o crime organizado tomando conta das periferias do Rio de Janeiro. Baixada Santista em São Paulo, nos morros de Salvador e em Fortaleza, no Ceará. No caso de Rondônia temos que cobrar medidas efetivas de segurança para nossas fronteiras com a Bolívia, Peru e Colômbia, sabidamente dominadas pelo narcotráfico.
A caminho do PL
Confirmando-se o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro - ele vive mudando seus posicionamentos e apoio - que já tem como candidato ao Senado em Rondônia o pecuarista Bruno Sheidt, também ao deputado federal Fernando Máximo, eis que já temos uma chapa completa para o PL: Marcos Rogerio a governador, Bruno Scheidt e Fernando Máximo ao Senado. Para isto se concretizar, Máximo terá que usar a janela partidária de abril para ingressar no PL. São duas chapas bolsonaristas se formando: a outra é encabeçada por Sérgio Gonçalves a governador, Marcos Rocha e Silvia Cristina ao Senado.
Via Direta
*** O Programa Ampliar, do governo federal prevê obras e melhorias em quatro aeroportos em Rondônia. No Acre serão contemplados dois aeroportos *** Em Ariquemes está saindo um baita aeroporto. Só que não existem voos da Latam, Azul, e da Gol, como existem em Porto Velho, Ji-Paraná, Cacoal e Vilhena ***Enquanto se gasta fortuna em aeroporto em Ariquemes aquela cidade e o Vale do Jamari padecem com a saúde e a segurança pública. O que seria mais prioridade? *** A coalisão progressista, que une oito partidos de centro e mais à esquerda, aposta no racha bolsonarista para eleger o governador e um senador em Rondônia nas eleições 2026.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!
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