Durou cerca de 8 horas ontem o julgamento dos dois acusados de participação na morte do “boiadeiro” Flávio Gomes dos Santos, assassinado em 2021, quando estava em um bar na cidade de Cerejeiras. Ao divulgar as fotos de dois suspeitos na época, a Polícia Civil deu detalhes do homicídio.
Ontem, um dos que enfrentaram o júri popular foi o já condenado Pedro Loureiro da Fontoura, conhecido como “Magro”, julgado pela morte do ex-vereador em Pimenteiras do Oeste, Delvi Pardim de Jesus. A vítima tinha 67 anos e foi executado com pés e mãos amarrados, em Vilhena.
Pedro, que já havia sido sentenciado a 17 anos de prisão, foi condenado a cumprir mais 30 de cadeia pelo segundo homicídio. O outro ocupante do banco dos réus é Márcio Dias da Silva, foi condenado a 19 anos, mas ele não estava presente, tendo sido representado por seus advogados, Lídio e Márcio Chaves Barbosa, ambos de Colorado do Oeste.
Após sobreviver a uma tentativa de assassinato em Vilhena, “Marcinho", como Dias é conhecido, migrou para os Estados Unidos, de onde acompanhou o júri popular. Ele irá recorrer da sentença, o mesmo que também fará Pedro Magro, defendido pelo advogado, Augusto Caldeira, de Cacoal. As defesas de ambos alegam que as denúncias do Ministério Público se basearam em indícios e não em provas.
O outro mencionado na divulgação do caso pela Polícia Civil, Jeferson França Godoi, não é visto na região desde então, mas ele sequer foi denunciado. Embora tenha sido apontado como piloto da moto usada por Marcinho, que teria disparado contra o transportador de gado Flávio Gomes, ele sequer foi denunciado.