POLÍTICA & MURUPI
Frase do Dia
“O ministro terá a liberdade para fazer a sua equipe, pode ficar certo disso”. Lobão sobre Lobão o no ministro das Minas e Energia
Pauta Política de 01 a 10
01-No contra-ataque:
Roberto Sobrinho sabendo que vai apanhar, se decidiu e partiu para o ataque, que sempre é a melhor defesa. “As pessoas pedem minha ajuda. Sei que o policiamento é de competência da PM, mas não posso ficar insensível e, muito menos, inerte a esta questão”, disse sobre a reunião com o comando da PM e sobre o projeto para duas bases na Cidade Nova e Tancredo. A coronel Angelina foi receptiva: “Nunca vi um da esfera municipal preocupado com a segurança pública em Porto Velho. No Jardim Santana, com uma base, os crimes diminuíram cerca de 90%. Um número bastante alto e até inesperado pela corporação”. Mirou certo. O grande calo do governo estadual e de onde virá chumbo grosso, é a segurança.
02-Um saco sem fundo:
É cultural. Quando o poder público não consegue resolver a equação orçamento x despesas, um fundo aparece e o dinheiro desaparece. A taxa de embarque nos aeroportos vai para um fundo. Temos fundo para educação, para a biodiversidade, de amparo ao trabalhador, de combate à fome, de assistência social, partidário, da infância, o FNO, FNE, FGTS e o de segurança pública nacional, agora com o similar estadual. R$ 7,22 por policial/hora, vai resolver mesmo o que? R$ 3 mil cobrados de um bloco de carnaval vai comprar o que mesmo para a polícia? Haja saco! De preferência com fundo. Esse sem fundo a gente já conhece. Não enche nunca.
03-Um fundo para o carnaval:
Tudo bem. A grana da Prefeitura já saiu, as escolas estão prontas, a Banda vai sair, mas dessa vez o calendário não ajudou. Foi pouco o tempo para fazer ensaios, juntar foliões e ganhar um troco com as feijoadas. Salvo raras exceções, o carnaval depende do poder público. Aqui, na Bahia no Rio ou São Paulo. Difícil é conseguir a grana. A turma tem que dançar muito com o chapéu na mão. A solução seria um fundo pro-carnaval. Zero vírgula qualquer coisa por cento do ICMS ou do ISQN iria para um fundo, a ser rateado entre as agremiações de carnaval. Com esse fundo dava para contratar segurança particular e a polícia atuaria sem cobrar nada, apenas no serviço essencial e rotineiro. Que tal?
04-Um fundo pró-Beron:
Encontrei a solução para o caso Beron. Um fundo pro-Beron. Nada de moratória, nada de briga judicial. O funcionamento é simples. A cada vez que alguém contratasse um empréstimo na rede pública ou privada, sobre o contrato seriam acrescidos zero vírgula qualquer coisa por cento destinados ao pro-Beron. Gestão compartilhada - BC e Rondônia - e todo mês o saldo abateria a dívida existente. Com isso o FPE estaria a salvo da sanha federal e o governo poderia construir o CAD, novas estradas e até equipar a polícia, investir na saúde, na educação, etc. Como não existe “ponto de ironia”, aviso que minha idéia não pode ser implementada sem minha licença prévia. Então, quem quiser conversar, estou vendendo a idéia. O preço é zero virgula qualquer coisa por cento do arrecado, depositado num fundo para boas idéias. Que tal?
05-Um fundo pró-Beron II:
Outra solução para engordar o fundo pró-Beron seria a contribuição compulsória de empresas que contratassem com o governo. Vencida a fase final da licitação da obra, a compra de material ou serviço, ao contrato seriam acrescidos zero vírgula qualquer coisa por cento destinados ao pró Beron. Posso garantir que ninguém iria se incomodar com o acréscimo, já que o superfaturamento seria ínfimo, com destinação certa e por uma boa causa. Duas factíveis idéias que resolveriam o caso Beron, resolveria também o meu caso, já que a idéia está à venda e colocaria Rondônia nos píncaros da glória, ao ser transformada numa referência nacional de criatividade bancária. Que tal?
06-Cemitério da Candelária:
Depois que o “cemitério sem túmulos” foi invadido, a “associação do quanto-pior-melhor”, sumiu. Por trás, apareceu um figurão comprando madeira e distribuindo aos invasores, Com apoio e material para construir, a “tchurma” engrossou o cangote e começou a falar grosso. Querem uma solução da prefeitura. Com apoio a coisa ficou fácil. Lá no Parque da Expovel outra invasão e para variar, com apoio de gente ligada à política. E olha que o terreno é de propriedade do governo do Estado. Seria fácil a solução. A reintegração de posse, e nada mais. Mas como mexer com interesses tão poderosos? Vai que a mulher não goste da idéia...Melhor não mexer. É casa de caba.
07-Caos aéreo:
A revista Forbes informa que os terminais que mais desrespeitam os ageiros com atrasos no mundo são os de Brasília, Pequim, Cumbica e Congonhas. O especialista em aeronáutica, Gianfranco Betting, lamenta que o Ministro da Defesa ainda não tenha resolvido os nós no sistema de controle aéreo e concorda que o caos aéreo no Brasil é fruto da substituição de técnicos por apadrinhados de políticos no setor. Triste campeonato esse. Nem a China não conseguiu nos alcançar. Ganhamos de lavada. Os chineses com uma merreca dum aeroporto e nós com três, sendo Brasília o primeirão. Temos o futebol, o carnaval e temos o pior sistema aéreo do mundo. “É nóis na fita!”
08-Laços de famiglia:
Documentos da Junta Comercial do Maranhão apontam que o suplente de senador Edison Lobão Filho tem uma sócia na Transamérica Transportes com falsificada no contrato de criação da empresa. Segundo laudo da Polícia Federal, Ana Maria dos Santos teve a falsificada na Bemar Distribuidora de Bebidas, da qual Lobão Filho também foi sócio. Mas não se aflijam. Lobão – o pai – já é ministro e Lobinho –o filho – será senador da República, com as bênçãos de Sarney, o marimbondo de fogo, pai do enrolado empresário Fernando Sarney, que vem a ser o dono daquela factoring familiar, também investigado pela PF. Da-lhe Maranhão de fogo
09-O Congresso que é a nossa cara:
Dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral, relativos à população apta a votar, revelam que 51,5% dos 127,4 milhões de portadores de títulos eleitorais não completaram o primeiro grau ou sabem apenas ler e escrever. O percentual de eleitores analfabetos, para os quais o voto é facultativo, embora sejam inelegíveis, é de 6,61% nas cinco regiões do país. Ora, essa força eleitoral qualificada explica a qualidade dos políticos eleitos no Brasil. Afinal, um homem, um voto. E o Congresso Nacional fica sendo o nosso próprio retrato. Tamanho 3 x 4 em branco e preto, de frente e de perfil e com a data. Tipo aquelas fotos de delegacia de polícia.
10-Oxigênio para o gás:
E segue em ritmo budista, num silêncio sepulcral e inável as gestões, se é que existem, para a construção do gasoduto. O senador Waldir Raupp, deve aportar por esses dias em Porto Velho para apagar o incêndio no PMDB e deve trazer informações a respeito. No meio, uma conversa sobre o gasoduto, já que o senador é parceiro de fé no projeto. Mas não tô nem ai. Continuo berrando: Gasoduto Já!