A embarcação do governo estadual que leva assistência de saúde para as comunidades ribeirinhas das bacias dos rios Mamoré e Guaporé, afundou por volta de 2h40 da madrugada desta quarta-feira (30), em Guajará-Mirim. O barco hospital Walter Bártolo apresentou uma rachadura no casco e foi ancorado. A avaria causou entrada de água e o barco foi arrastado pela correnteza e naufragou.
Ainda na madrugada testemunhas viram boias salva-vidas, geladeira e outros objetos da embarcação flutuando na região do naufrágio. O
Rondoniaovivo apurou que não teve vitimas e a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) está tomando as providencias. A Marinha do Brasil foi acionada para iniciar as investigações.
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Assistência à saúde
O Barco Hospital Walter Bártolo entrou em operação em 2016, em iniciativa do governo de Confúcio Moura, para levar atendimentos de saúde para os moradores das bacias dos rios Mamoré e Guaporé e para apoio e integração bilateral com comunidades boliavianas.
A embarcação era bem estruturada para oferecer condições de atendimentos à distância. Possuía internet de qualidade, ambulanchas de apoio e remoções, sendo um centro de saúde flutuante completo e bem equipado com estrutura médica e ambulatorial.
Nota da SESAU
Por volta das 10 horas da manhã desta quarta-feira (30), a assessoria da Secretaria de Estado da Educação (SESAU) emitiu a seguinte nota:
O Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), esclarece sobre o sinistro envolvendo o Barco Hospital Walter Bártolo, ocorrido no rio Mamoré, na madrugada desta quarta-feira (30).
O incidente não deixou vítimas. A embarcação estava atracada na margem do rio e havia retornado, há dois dias, de uma missão realizada em parceria com a Prefeitura de Guajará-Mirim.
A Polícia Militar e a Marinha do Brasil foram acionadas e estão conduzindo as investigações para apurar as causas do ocorrido. A Sesau informa que todas as licenças, os laudos e as manutenções da embarcação estão em dia.
O Barco Hospital Walter Bártolo é uma unidade fluvial de saúde que atende comunidades ribeirinhas e indígenas na região de Guajará-Mirim, levando serviços essenciais de saúde a populações de difícil o.
A Secretaria reforça seu compromisso com a transparência e a segurança das operações, e manterá a população informada sobre os desdobramentos do caso.
Porto Velho, 30 de abril de 2025.