Dança, Teatro e Circo nos Últimos Dias de Amazônia Encena Na Rua 74q5w
Foto: Divulgação
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Neste sábado e domingo a Arena Madeira Mamoré vai ser o palco de diversas apresentações de grupos e companhias que estão participando do VI Festival Amazônia Encena na Rua, que começou na última terça-feira.
Um grupo de dança e seis grupos de teatro e circo se apresentam neste fim de semana – os dois últimos dias de Festival. A Cia. De Dança Yaporanga, aqui de Porto Velho, traz este ano o espetáculo chamado “Yaporanga no Coração da Amazônia – Viúva Negra e o Ritual da Vida”, a partir das 18h30. O ritmo de boi-bumbá é a base do trabalho da companhia, que traduz em dança as lendas e personagens da mitologia amazônica. Logo depois, a comédia circense “Psiu! O Quarteto Vem Aí.”, espetáculo mais recente do grupo O Imaginário, seguido pela peça “Carriola”, também do gênero circense, com o grupo Celeiro das Antas, de Brasília.
O grupo gaúcho Oigalê, que já apresentou “O Negrinho do Pastoreio” na última quarta, retorna hoje com seu novo trabalho: “O Baile dos Anastácio”, uma farsa gaudéria que começa com o desejo de Riograndino Anastácio e sua esposa Minuana de casar a filha, Maria Pampiana. Parábola sobre a devastação ambiental, a peça utiliza o casamento arranjado para apresentar personagens históricos que se unem para contar uma fábula repleta de encontros, desencontros, peleias e danças, de forma divertida e dinâmica.
No domingo, para o encerramento do Festival, reúnem-se na Arena todos os palhaços e circenses que se apresentaram durante a semana, num grande picadeiro convidando a todos para celebrar com brincadeiras e palhaçadas. Três espetáculos fecham esta edição do Festival: “Quixote”, com o Circo Mínimo (SP), que traz uma visão contemporânea do grande romance de Miguel de Cervantes. Nesta encenação feita para a rua, vemos um gari acompanhado por um morador de rua, que acredita ser D. Quixote de La Mancha e adota o gari como Sancho Pança.
Em seguida é a vez do grupo Maria Cutia apresentar seu terceiro espetáculo: “Na Roda”, em um brincante diálogo com o público, entre histórias e cantigas de roda. “Aqui Não Senhor Patrão”, do Núcleo Pavanelli de Teatro de Rua e Circo (SP), fala sobre um casal de trabalhadores a pelo processo da fabricação de uma bota: desde a criação do gado até a venda do produto final. Nessa jornada vão percebendo a desvalorização da força de trabalho e, ao tomarem consciência, unem-se a outros trabalhadores na luta por uma causa maior.
Em seis dias de Amazônia Encena na Rua, serão 19 espetáculos de teatro, circo e dança, com 13 grupos vindos de 8 Estados brasileiros. No Festival também foram oferecidas quatro oficinas gratuitas e 3 rodas de debates. A realização da sexta edição do Festival Amazônia Encena na Rua é do O Imaginário, Sesc Rondônia e Fecomércio, com patrocínio da Caixa Econômica Federal.
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