Para Organização dos Estados Americanos, resultado da eleição foi "manipulação extraordinária" de voto 683c6b
Protestos intensificaram nesta terça-feira / Foto: Divulgação
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Organização dos Estados Americanos (OEA) negou a legitimidade da reeleição de Nicolás Maduro com presidente da Venezuela. O presidente assumiu nesta segunda-feira (29) o terceiro mandato, e diz ter 51,2% dos votos válidos - mas não apresentou provas.
De acordo com relatório divulgado pela OEA nesta terça-feira (30), o resultado foi "manipulação extraordinária" dos votos. O órgão afirmou ter indícios sólidos disso. A oposição afirma também ter provas.
O que diz relatório da OEA?
Para a organização, ao assumir presidência de forma fraudulenta, Maduro "aplicou um esquema repressivo, acompanhado de ações para distorcer completamente o resultado eleitoral".
O relatório diz: "Ao longo de todo este processo eleitoral assistimos à aplicação por parte do regime venezuelano do seu esquema repressivo complementado por ações destinadas a distorcer completamente o resultado eleitoral, colocando esse resultado à disposição das manipulações mais extraordinárias".
A organização viu com maus olhos a demora da divulgação dos resultados e a recusa de divulgação de atas. Afirmaram, ainda, terem encontrado “ilegalidades, vícios e más práticas” durante as eleições que elegeram Maduro.
Segundo o documento, o CNE - Centro Nacional Eleitoral divulgou o vencedor sem apresentação de dados ou provas, e os números apresentados oficialmente teriam “erros aritméticos” e forneceram “apenas as porcentagens agregadas de votos que as principais forças políticas teriam recebido.”
“Em conclusão, dado que não existe qualquer e documental público que e os dados anunciados pela CNE, existindo, sim, informações provenientes de diversas fontes que os contradizem, é critério técnico do Departamento de Cooperação e Observação Eleitoral que os resultados oficiais não merecem confiança nem devem receber reconhecimento democrático".
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!
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