Cerca de 20 Policiais Federais atuaram nos trabalhos, que contou em sua execução com apoio do IBAMA e do Grupo de Bombas e Explosivos da PF, além de efetivo da PF em Rondônia 5cx60
Foto: Divulgação
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A Polícia Federal, atuando neste sábado e domingo - 01 e 02 de abril de 2023 -, deflagrou a Operação Espanta-Lobos.
Cerca de 20 Policiais Federais atuaram nos trabalhos, que contou em sua execução com apoio do IBAMA e do Grupo de Bombas e Explosivos da PF, além de efetivo da PF em Rondônia.Os trabalhos levaram à destruição de uma ponte construída ilegalmente para dar o ao Parque Aripuanã, onde ainda houve construção de estrutura de apoio por madeireiros, que atuam na retirada criminosa de produtos florestais de área de preservação.
Houve pela terceira vez a destruição de ponte irregular construída exclusivamente para a retirada ilegal de madeiras. Pontes no mesmo local foram destruídas pela PF em 2020 e 2022, sendo reconstruídas pelos criminosos, que demonstram capacidade financeira e articulação para manutenção das atividades. Essas que vêm ativamente sendo combatidas pela PF e outros órgãos, como IBAMA e FUNAI.
Atividades da PF na região, em especial cidades próximas ao Parque Aripuanã e Reserva Roosevelt - Espigão do Oeste, Pimenta Bueno e Vilhena - permitiram identificar a rápida reconstrução da estrutura após trabalhos em 2022. Houve realização de diversas diligências, inclusive monitoramento de áreas por meio de satélite.
A deflagração da Operação Espanta-Lobos se deu após representação da PF - Delegacia de Polícia Federal em Vilhena/RO - junto à Justiça Federal, que autorizou os trabalhos. Decisão proferida pela Subseção da Justiça Federal em Vilhena/RO.
Além de tais trabalhos, recentemente foram deflagradas diversas ações de combate a crimes ambientais pela Delegacia de Polícia Federal em Vilhena/RO. Cita-se a Operação Enganos, Operação Aferro, Operação Caronte e diversas outras que buscam fazer cessar atividades criminosas que vêm colocando em risco florestas protegidas, áreas indígenas e as comunidades que lá habitam.
A Operação Espanta-Lobos recebeu tal nome em alusão a uma planta invasora que, quando existente, impede o desenvolvimento da vegetação nativa. Referência a presença de criminosos em terras indígenas e do potencial danoso de suas ações nas áreas protegidas da União.
Quaisquer denúncias sobre crimes ambientais podem ser encaminhadas para a PF, inclusive de modo anônimo. PF em Vilhena: 69-3316-1600.
Aos leitores, ler com atenção
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