Olá, meus caros leitores.
Vamos direto ao ponto:
você sabe quais são os seus direitos sexuais? Ou melhor, você já parou para pensar que viver o prazer, o afeto e o desejo com liberdade e respeito é um direito humano básico?
Sim, estamos falando de sexo, mas também estamos falando de liberdade, autonomia e dignidade. Desde 1978, a Associação Mundial para a Saúde Sexual (WAS) tem batido nessa tecla: sexualidade não é luxo, não é pecado, não é tabu. É direito.
Então, se a sexualidade é sua, por que ainda deixam que tantos decidam por você?
Veja só:
Direito à autonomia: o seu corpo, suas regras. Você escolhe com quem, quando e como se relaciona. Ou alguém ainda acha que tem o direito de opinar?
Direito à segurança: nenhum desejo justifica a violência. Consentimento não é detalhe é base. E abuso não é erro, é crime.
Direito à saúde: saúde sexual é coisa séria. Merecemos atendimento digno, profissionais capacitados e o a informações sem moralismo.
Direito à informação: chega de meias verdades e de silêncio. Conhecimento liberta e protege.
Direito à educação sexual: não, não estamos “ensinando a transar”. Estamos ensinando a se proteger, a respeitar, a escolher.
Direito de decidir sobre a reprodução: ter filhos ou não ter é uma decisão sua. E ninguém mais tem nada a ver com isso.
Agora me diga, em que momento nos fizeram acreditar que sentir desejo era errado? Que falar sobre sexo era feio? Que querer prazer era coisa de gente “promíscua”?
Pior, em quantos lugares do mundo ainda se morre por expressar a própria sexualidade?
Está na hora de parar de sussurrar e começar a gritar: meu corpo, meus direitos, minha liberdade.
E você? Está exercendo seus direitos sexuais ou ainda vive segundo a cartilha de quem prefere te ver calado, reprimido e com culpa?
Pense nisso. E se quiser, fale. O silêncio nunca foi cúmplice da liberdade.
Até a próxima sem pudores.