Entre os blocos estão a Foz do Amazonas e a Bacia do Parecis entre Mato Grosso e Rondônia 14m3x
Foto: Divulgação/Petrobras
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O governo federal anunciou que vai seguir em frente com o leilão de 68 blocos para exploração de petróleo na Amazônia, sendo 47 em alto-mar na Foz do Amazonas e 21 na bacia do Parecis numa região do Mato Grosso na divisa com o cone-sul de Rondônia. Apesar da pressão de órgãos ambientais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), voltou a defender a exploração de petróleo na região amazônica e criticou a demora para a liberação da licença ambiental.
O processo do leilão iniciou em fevereiro pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) e deve ser consolidado no dia 17 de junho próximo. Pesquisa realizada pela Quaest mostra que 72% dos deputados são favoráveis a exploração de petróleo na Amazônia.
O leilão já despertou o interesse de 89 empresas petroleiras que estão aptas a participar do certame. Uma das exigências é que as empresas estrangeiras interessadas criem filial no Brasil, em caso de serem vencedoras da licitação.
Bacia do Parecis
Mesmo que as fontes conhecidas estejam dentro do Mato Grosso, a exploração de petróleo e gás natural na bacia do Parecis pode beneficiar a economia de Rondônia com um possível gasoduto e beneficiamento de derivados perto daqui, evitando custos elevados de transporte a longa distância, como ocorre atualmente.
Foz do Amazonas
Os blocos ofertados na Foz do Amazonas são remanescentes de um primeiro leilão realizados em 2013, e na época, não houve interessados. O complicador ambiental é que esses lotes ficam próximos de uma região de formação de recifes, considerada de alta sensibilidade ambiental.
Outros blocos
Ao todo, 332 blocos serão ofertados a empresas petroleiras no país. A rodada também inclui áreas na bacia Potiguar, na margem equatorial no Rio Grande do Norte, e em outras áreas do litoral nordestino e nas costas Sul e Sudeste.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!
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