O assassinato de mulheres cresce diariamente no Brasil. Um relatório feito pelo Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM), mostra que a quarentena imposta pela pandemia do coronavírus pode ter influenciado o cenário.
Ainda segundo o estudo, ao menos 648 mulheres foram assassinadas no Brasil por motivação relacionada ao gênero no primeiro semestre de 2020. Uma média de 108 mortes por mês.
Para denunciar a omissão e exigir medidas efetivas de proteção à vida, mulheres de todo Brasil se uniram no Levante Feminista Contra o Feminicídio e lançaram a campanha nacional "Nem Pense em Me Matar - Quem Mata uma Mulher Mata a Humanidade!”.
O Levante Feminista contra o Feminicídio, nasceu com o objetivo de denunciar a Violência de Gênero e exigir a proteção da vida das mulheres, constituído numa frente suprapartidária, organizada em rede de articulação de grupos de mulheres, coletivos feministas e Organizações da Sociedade civil, num esforço coletivo, se juntam numa jornada de luta e resistência contra todas as formas de violências, discriminação, violação dos direitos humanos (misoginia e genocídio), contra as mulheres na sociedade Brasileira.
Com intuito de ajudar mulheres, o grupo construiu coletivamente um manifesto (
http://bit.ly/3vvuIVy), que ultraa a marca de 100 mil s.
Desse modo, o Grupo de Articulação do Levante Feminista de Rondônia, vem a público se solidarizar com todas as famílias que perderam suas mulheres vitimadas pelo crime de ódio, pela violência de gênero que resultou no feminicidio.
Confira um trecho do discurso do Levante Feminista:
"Nós, mulheres feministas brasileiras, negras, indígenas, pardas, brancas, quilombolas, periféricas, convivendo com deficiências, lésbicas, bissexuais, cis e trans, das cidades, do campo, das águas e das florestas, nós, mulheres mães, parteiras tradicionais, trabalhadoras precarizadas, hiperexploradas e desempregadas, nos levantamos, em um ato de revolta, contra o feminicídio no Brasil e exigimos seu fim".
COMO DENUNCIAR
Gratuitos, o Disque 100 e o Ligue 180 são serviços para denúncias de violações de direitos humanos e de violência contra a mulher, respectivamente. Qualquer pessoa pode fazer uma denúncia pelos serviços, que funcionam 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados.