O diretor técnico do SEBRAE de Rondônia, Hiram Leal, cunhado do ex-prefeito de Porto Velho Roberto Sobrinho, de acordo com o promotor Heverton Aguiar, na coletiva de imprensa realizada na manhã de hoje, disse que ele foi afastado do cargo que ocupa. Dura 5o5m
Foto: Divulgação
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MATÉRIA ATUALIZADA
O diretor técnico do SEBRAE de Rondônia, Hiram Leal, cunhado do ex-prefeito de Porto Velho Roberto Sobrinho, de acordo com o promotor Heverton Aguiar, na coletiva de imprensa realizada na manhã de hoje, disse que ele foi afastado do cargo que ocupa. Durante a Operação Feudo, deflagrada pelo Ministério Público, Controladoria-Geral da União e Polícia Rodoviária Federal que investiga uma série de supostas fraudes no órgão.
Também foram presos o superintendente do Sebrae em Rondônia, Pedro Teixeira Chaves, o empresário Miguel Saud Moheb, o diretor financeiro e istrativo do Sebrae Osvino Juraszek e Dermival José de Aguinelo. Todos estão sendo encaminhados ao presídio Urso Panda, onde ficam a disposição da justiça.
A investigação realizada pela força-tarefa composta por membros da CGU e MP-RO, por meio do Centro de Atividades Extrajudiciais (CAEX/GAECO) e 5ª Promotoria de Justiça de Porto Velho, revelou a existência de indícios da prática de crimes de falsidade ideológica, peculato, fraude a licitações e associação criminosa (antigo crime de quadrilha), perpetrados pelos gestores do SEBRAE-RO, empresários e pessoas a eles ligadas.
A associação criminosa desviava dinheiro do SEBRAE através de contratos direcionados para pessoas físicas e jurídicas que deveriam prestar serviços ou vender mercadorias ao órgão. As licitações eram fraudadas para que não houvesse competição real. O esquema era composto por mais de 20 suspeitos e utilizava mais de 10 pessoas jurídicas, entre elas instituições formalmente filantrópicas e empresas, algumas destas fantasmas ou registradas em nome de testas de ferro.
O nome da operação remete ao desvirtuamento de instituição de prestação de serviço social em benefício dos integrantes do esquema. Feudo significa propriedade cedida pelo senhor feudal ao vassalo, em troca da prestação de serviços e rendas, bem como aquilo de que alguém acredita dispor ou de que de fato dispõe de modo total, exclusivo, ou ainda área de influência ou de domínio de alguém.
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