Um operário em contato telefônico disse que a situação está crítica. "Não tem mais o que queimar, restou os refeitórios. Eu tive que caminhar pela rodovia as três da manhã até encontrar um ônibus da empresa que presta serviço e conduziu alguns funcionário 5u601b
Foto: Divulgação
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A onda de violência e depredação que tomou conta do canteiro de obras da Usina de Jirau no final da tarde da última terça-feira (15) ainda não encontrou trégua, segundo operários que entraram em contato com a redação do Rondoniaovivo desde o início da manhã desta quinta (17). Segundo alguns deles, disseram que a situação ainda está fora de controle, que muitos funcionários, barrageiros, ainda estão com os ânimos acirrados, enquanto outros estão evacuando o local, principalmente os da margem esquerda.
Um operário em contato telefônico disse que a situação está crítica. "Não tem mais o que queimar, restou os refeitórios. Eu tive que caminhar pela rodovia as três da manhã até encontrar um ônibus da empresa que presta serviço e conduziu alguns funcionários até Porto Velho", disse.
Outro detalhe apontado por alguns operários é que no local as botijas de gás, cada uma com capacidade para 15 mil litros, foram abastecidas no dia que ocorreu o primeiro conflito, e que tem barrageiros ameaçando colocar fogo e destruir tudo. Outra informação fornecida é que a rodovia já foi fechada em dois pontos, no Pedrinhas (primeira entrada, do lado direito do canteiro de obras) e também próximo de Jacy-Paraná. Utilizaram pneus, pedaços de pau e pedras. A Polícia Rodoviária Federal confirmou que veio a informação sobre o fechamento e uma equipe já está a caminho do local.
No canteiro já ocorreram mais de 20 prisões por atos de vandalismo insultos a autoridade policial. A Polícia Militar instalou uma Central de Flagrantes para registrar os atos de violência que vem ocorrendo desde o dia 15.
Um dos operários em contato telefônico disse que pelo menos três mortes ocorreram no local. Seriam dois vigias, um da margem esquerda e outro da margem direita, e um motorista (morto a pauladas). Em contato telefônico a assessoria de comunicação do Comando da Polícia Militar informou a reportagem que não existe confirmação de mortes. No Instituto Médico Legal também não existe registro de que algum corpo proveniente de Jirau esteja sendo remanejado.
A assessoria de comunicação da Camargo Côrrea informou que as informações sobre novos conflitos ou mortes no local não procedem.
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