Se em tempos normais, os desafios enfrentados por dependentes químicos, que lutam para largar o vício, já são difíceis, no pós- pandemia essa luta vai exigir um tratamento especial.
O alerta é da psicóloga Iara Cahu, que atua em Porto Velho na Clínica Novo Caminho, Centro de Reabilitação Psicossocial inaugurado recentemente na capital de Rondônia.
Ela observa que o confinamento social imposto pelas autoridades sanitárias para conter o avanço da contaminação pelo novo coronavírus, contribuiu para a explosão do consumo de drogas durante a quarentena.
“Com esse fenômeno, teremos que reforçar o tratamento de quem precisa de um acompanhamento profissional, um ombro amigo e uma orientação”, ressalta Iara que é pós – graduada em clínica psicanalítica, pós – graduada em psicologia jurídica e forense, além de fazer mestrado, visando sempre à saúde e bem- estar dos seus pacientes.
Ao reconhecer a necessidade de mais atenção a dependentes químicos neste período, a empreendedora da psicologia aponta alguns motivos para o alarmante aumento do consumo de drogas neste ano.
Entre as razões está o clima de depressão generalizada que se abateu na sociedade com a crise sanitária e econômica. “Não é fácil para o ser humano ser obrigado a ficar confinado em casa com um futuro incerto, medo de adoecer e vendo a queda na renda, além do risco de perder o emprego”, argumenta a psicóloga , acrescentando que muitos grupos terapêuticos e de apoio deixaram de funcionar para evitar aglomerações.
Diante deste cenário, a a da Clínica Novo Caminho reforçou os protocolos de saúde para garantir a normalidade na rotina do empreendimento especializado no atendimento a transtornos de dependência química e também a compulsões de diversas naturezas (jogos, sexual, consumo). “Trabalhamos através de internação e serviços ambulatoriais”, esclarece. Mais informações podem ser obtidas por meio do telefone (69) 99373-2026