Grande mídia tenta minimizar manifestações 6b3o23

Ficou sério

Achei interessantíssima a reação da chamada “grande mídia” aos protestos que estão acontecendo em todo o país. Na manhã desta sexta-feira, Bandnews e Globnews tentavam pixar os manifestantes de baderneiros, vândalos, irresponsáveis e tentavam encontrar uma “liderança”. Nos telejornais globais, repórteres com cara de medo, vozes trêmulas tentam incutir à população que os manifestantes são quase um bando de terroristas que ameaçam um golpe. Ao mesno tempo, pipocam na internet vídeos e fotos de abusos cometidos pela polícia. Grandes jornais de direita como a Folha de São Paulo, não sabe como fazer a cobertura já que São Paulo é governada pelos tucanos e a prefeitura é petista. A vontade é de bater no PT, mas fica ruim se não bater no Alckmin.

O resultado

Foi um balaio de gato. Arnaldo Jabor todo revoltadinho, chamou os manifestantes de “classe média” que “nunca andaram de ônibus”. A mídia está perplexa, o alto clero da política brasileira também. As manifestações estão crescendo em todo o país. Em Brasília surge um movimento contra a Copa do Mundo, um movimento sensato, diga-se de agem, já que o país investe bilhões em estádios que não terão nenhuma utilidade prática no futuro pós-copa. Ao mesmo tempo, a mídia exalta as “manifestações pacíficas”. Pela manhã, um comentarista da Bandnews falava “os professores que sabem fazer manifestação. Ocuparam apenas uma pista da Avenida Paulista. Esses jovens de agora são uns baderneiros”, seria para rir, não fosse tão séria essa situação.

Estopim

O que para eles é difícil de entender é porque tanta confusão “por um simples aumento de R$ 0,20”. O reajuste nas agens foi apenas um estopim. Quem conhece São Paulo sabe que o serviço de transporte público é um lixo, os ônibus são lotados, os metrôs idem. O paulistano precisa acordar às quatro da manhã para estar no trabalho às oito. As manifestações na verdade são contra isso e também contra a corrupção, a indiferença do setor público, os desmandos da elite que transita de helicóptero ou em carros blindados enquanto o povo se lasca em ônibus velhos, vans e metrôs deficientes.

Replicando

E com a força da internet, de fato fica praticamente impossível identificar lideranças. Vai quem tem vontade de ir. As pessoas aproveitam o burburinho para protestar contra tudo que acreditam estar errado. Sou a favor das manifestações. Os únicos atos de vandalismo que vi até agora partiram da polícia paulistana. Vi PM quebrando vidro de viatura, espancando e atirando em jornalistas e até um casal, que tomava cerveja em um bar. Espero ainda estar vivo para ver o dia em que a polícia se unir aos manifestantes e engrosse o cordão de insatisfeitos. Nesse dia o país, quem sabe, consegue mudar.

Parêntese

Só uma pequena observação. Achava que a atual geração estava apática demais. Ela me surpreendeu. E melhor, diferente dos “caras pintadas” que foram às ruas por convocação da Rede Globo, muitos sem sequer saber o que faziam por lá, a geração atual enxerga com mais clareza a realidade de seu cotidiano. Quem venham mais manifestações, que venha a nossa “primavera americana”.

Pelo mundo

A noite de violência policial no centro de São Paulo na quinta-feira (13/06) ecoou ao redor do mundo. Brasileiros, em parceria com nativos de diversos países, prometem para a próxima terça-feira (18) um ato de repúdio à Polícia Militar e de solidariedade aos que sofreram algum tipo de agressão. Residentes de França, Alemanha, Portugal e Canadá estão entre os países que estão se organizando por meio do Facebook para uma manifestação chamada “democracia não tem fronteiras”. “Contra precariedade do transporte público e a política repressora do governo, por meio de ações violentas da polícia”, descreve a página oficial do movimento. Na França, as críticas são para Geraldo Alckmin, que “parabenizou a polícia por disciplinar os manifestantes”, e o prefeito Fernando Haddad, porque “se recusa a dialogar”. “Mesmo que tenhamos um oceano de distância, nós, brasileiros no exterior, queremos demonstrar nossa recusa em aceitar a violência militar contra os protestos democráticos no Brasil. Contra a repressão policial contra a barbárie dos governantes”, postaram os organizadores do evento no Facebook

Olha essa

Em agosto de 2011 a coluna divulgou a compra de dois notebooks pela Secel que ainda era comandada por Francisco Leílson (Chicão). A nota citava apenas a razão social da empresa que havia feito a venda, não citava nome de sócios, tampouco nome fantasia da mesma. No dia seguinte a empresa encaminhou ao Rondoniaovivo uma nota informando que a coluna estava errada e anexou cópias da nota fiscal. Foi publicada uma retratação redigida pela própria empresa.

Mesmo assim

Os sócios da empresa acharam que deveriam processar a mim e ao Rondoniaovivo. O direito de processar é indiscutível, mas o de caluniar não. E foi o que os sócios fizeram. Eles alegaram que o requerente (eu), os ameacei no portão de sua casa “com uma arma branca” e que eu havia feito “juras de morte” ao filho do empresário. Ora bolas. Eu jamais faria tal coisa, não sou bandido, não ando armado e quem me conhece sabe que tal afirmação é uma insanidade.

Perderam

Acatando os argumentos do meu advogado Juaci Loura, a juíza Larissa Pinho de Alencar Lima, da 3ª Vara Cível arquivou a ação e condenou os “empresários” ao pagamento das custas processuais. Não vou entrar no mérito dessa ação, mas de antemão informo que vou processar os tais “empresários” por calúnia e eles terão que provar essa acusação de ameaça, que é gravíssima. Não me prestaria a esse tipo de infâmia, de perder meu tempo em ir ameaçar quem quer que seja.

Caso eles não saibam

E certamente desconhecem completamente minha história, já fui ameaçado inúmeras vezes. Acho um dos atos mais vis que um ser humano pode chegar, assim como mentir em uma ação na justiça. Não conheço esses tais “empresários”. Nunca os vi em minha vida. Não sei onde moram e não perderia meu tempo procurando seus endereços para me prestar a tal papel.

Feriados

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) pode votar em decisão terminativa, na próxima terça-feira (18), projeto de lei que transfere para as sextas-feiras as comemorações dos feriados nacionais que caírem nos demais dias da semana (PLC 108/2009). Pelo projeto original, do deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), ficariam fora da nova regra os feriados que ocorrerem no sábado ou no domingo e os dos dias 1º de janeiro (Confraternização Universal), 7 de setembro (Independência) e 25 de dezembro (Natal). Durante a tramitação na CE, o senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) propôs, em emenda, que os feriados de 12 de outubro (Dia de Nossa Senhora Aparecida) e de Corpus Christi também continuem a ser celebrados em suas datas originais.

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Menopausa é culpa dos homens, afirma pesquisador

A menopausa é culpa dos homens, conclui uma pesquisa liderada por um geneticista evolucionista indiano. Rama Singh, do Departamento de Biologia da Universidade de McMaster, nos EUA, explica que a preferência do sexo masculino pelas moças mais novas, desde o início de nossa espécie, moldou as mulheres para que perdessem a fertilidade à medida que envelhecessem. O cientista usou modelos matemáticos desenvolvidos por colegas de universidade para cacular o efeito da seleção genética masculina sobre as mulheres. Enquanto o senso comum estabeleceu que a menopausa é uma forma de evitar a reprodução em idades avançadas, a nova teoria é de que, na verdade, foi a pouca frequência da reprodução em mulheres mais velhas que criou o efeito. Não é um mecanismo de defesa portanto e, sim, uma consequência do pouco uso do aparelho reprodutor a partir de determinada idade. A pesquisa está publicada na versão online da revista “PLOS Computational Biology”. Acredita-se que a menopausa é um fenômeno exclusivo dos humanos, mas ninguém ainda havi asido capaz de explicar por que ocorre, segundo o autor da pesquisa.